O grande problema desta época é o desencanto provocado pela percepção clara de que a deterioração terráquea já é um processo irreversível.
Até pouco tempo atrás, outras épocas conturbadas ainda vinham acompanhadas de “revoluções conceituais”.
Hoje, se propõe uma revisão na natureza crédula desses movimentos, e a realidade se apresenta mais crua, tentando ser menos ilusória, há desconfiança total nas utopias e promessas… é o clima “Deu no que Deu ! “
A grande “revolução conceitual” em voga, hoje, é uma grande falácia, um olhar atraído pela fuga planetária, uma fixação cinematográfica por um planeta tumular, Marte.
É o mais perto que as esperanças conseguem se arvorar.
Parenteses importantes : isto tudo é no campo estrito do materialismo. No território do “sobrenatural” tudo isto que eu estou falando toma outra dimensão, outra leitura. Eu sei disso.
( E adoro falar disso, também ! )
Mas… Voltemos a Marte.
Todos sabem que não dará tempo.
Todos sabem que a civilização alicerçada na eletrônica está – mais do que nunca – totalmente vulnerável, ameaçada pelo perigo magnético do Sol, um assassino no céu, Sol Criador e Carrasco, pronto para implodir uma Civilização Mundial Suicida.100% Carrington na veia, o mais provável Apocalipse.
Mas essa é mais uma verdade inconveniente, ninguém quer esse papo-cabeça, papo-furado.
Que nao seja esse o problema, mas e o Mundo Forno ? Seremos torresmos ?
Prestemos atenção no dia a dia, no noticiário, no humor das pessoas no cotidiano.
Certos de que o mundo está degringolando rapidamente… e sem nenhuma perspectiva de novas fórmulas sociopolíticas que ofereçam alternativas para o processo civilizatório evoluir, os humanos passam a um comportamento beligerante e compulsivo, mesmo que involuntariamente, característico do pânico em situações de colapso e de perigo iminente : é o reino da irracionalidade disruptiva.
Humanidade imprevisível .
2025.
Um ponto-de-virada ?
Para o buraco ?