A “industria cultural” criou um mito difícil de resolver.
Ao se fundir com o jornalismo, atraves do surgimento dos veiculos de informação, a indústria cultural do seculo 20 desenvolveu um novo paradigma de comportamento crítico, que é incorporar a “opinião” do artista (enquanto cidadão) como parte integrante e indissociável da sua obra, muitas vezes determinando a utilidade dessa obra à sociedade.
Isso é muito complexo e delicado.
Grandes criadores da Arte não tiveram esse apêndice opinativo necessariamente exposto como produto, como veio a se tornar corriqueiro no modernismo, especialmente depois dos “manifestos” artísticos depois de 1900.
Isso é vicioso. É nocivo. É enganador.
E já encheu o saco. Pronto, falei .
A industria da opinião como produto cultural é um lixo.