Feliz 2024 e Sentimento Espiritual

Fecho o ano de 2023 com algumas revelações pessoais de um mistério que preciso urgentemente compartilhar.
No último “post” derivei pelo terreno da Dor, porque este período que começa agora a se encerrar foi justamente regido por esse substantivo transformador.
Dor, um Substantivo TransformaDor.
Quero falar da Libertação do Ser. Celebrar isto.
Volto ao tema dos meus muitos milagres pessoais, dos quais posso e devo testemunhar, sendo que alguns me comprometí a propagar, contrapartida em vários Livramentos dramáticos de que fui beneficiário.
Todos nós precisamos prestar mais atenção no nosso cotidiano, na nossa biografia repleta de episódios inexplicáveis de superação de grandes desastres.
Olhemos e reconheçamos nossa própria capacidade de sermos antenas de milagres.
Quem é meu fã e tem ido aos shows tem acompanhado esse processo de cumprimento da minha Palavra empenhada em cada episódio no qual eu sobrevivi.
Sou sobrevivente: e vocês também.
A Palavra não se encontra em nenhum lugar, e nem contida na íntegra em nenhum Livro.
O que chamam de Escritura sempre foi, é e sempre será uma representação gráfica, que acho particularmente belíssima, mas sempre um espelho através do qual a nossa humanidade é capaz de enxergar o indizível, o insondável ( uma vez que esse Indizível, Insondável, não conseguimos visualizar a seco, sem nenhum instrumento para tal )
Me refiro à Palavra que está inscrita dentro de cada um, e dentro de todos nós.
A Libertação a que me refiro é um fato corriqueiro de que todos carregamos dentro do Ser a nossa “cota de santidade”.
Essa é a “sensação” que me veio involuntariamente iluminar, com o tempo, a cada ano que passa, com maior clareza.
Não depende da nossa vontade sermos Santos.
Depende do nosso Sentimento.
É muito mais profundo do que a Vontade.
Não é uma tese, nem religiosa, nem teológica, nem erudita, nem intelectual, nem mesmo minimamente elaborada para ser um raciocínio.
Pertence ao “campo das sensações”.
É, e deve mesmo ser, um “Sentimento” e assim permanecer.
É preciso assumir profundamente essa realidade.
Somos Guardiões dessa preciosidade, onde a mente, o ego, onde nem mesmo a “ambição da grandeza” e nem a ilusão da Permanência ou a presunção da miragem de qualquer Imortalidade ousam adentrar !
Não interessa a Imortalidade.
Numa boa, quem é que precisa ser Imortal ?
Para que viver eternamente ?
Não cabe, tampouco a Grandeza.
Para que atingir um tamanho descomunal, subir em Hierarquia. ?
O Sentimento Espiritual é desapegado de qualquer Presunção de Promessa, porque é uma aquisição em Si. Basta-Se.
Aprendi que “Temos todos uma cota de Divindade em nós, temos potenciais de santidade em diferentes medidas de percepção”.
E essa percepção FABRICA A REALIDADE, é uma poderosa usina inesgotável de milagres, de que são feitos todos os dias de nossas vidas.
Eu não QUIS que fosse assim.
Eu aceitei que é assim.
A Religião constrói dessa realidade os seus Palácios Suntuosos da Infinita Dúvida Humana.
Já conheci praticamente todos os tipos de Templos, com todos os estilos de construção, todas as modalidades de ornamentação e liturgia.
Tive várias vezes episódios de revelação, e nisso os Templos funcionam como catalisadores. Em capelas simples, campesinas, em locais de peregrinações, Belém, Fátima, Compostela, em Catedrais Monumentais em Londres, Milão, Nova Iorque, Madrid, em Templos no Japão, diante dos mistérios do Budismo, do Xintoísmo, em Sinagogas, na Mesquitas, acho mesmo essa coisa toda fascinante e irresistivelmente atraente para mim.
Todos, sem exceção, me causam admiração, vejo beleza até sublime, mas sempre muitas perguntas permanecem sem resposta.
As Artes, também se encarregaram de levar essa Construção do Divino até às últimas consequências, num acervo magnífico do que de melhor a Humanidade é capaz em representação do Divino.
Quem seriamos nós para questionar a validade de Bach, de Gounod, Schubert, Haendel, de tantos gênios da Inspiração ?
Como poderíamos relativizar Michelangelo , Da Vinci , Rafael, Velazquez, sem reconhecer que naquelas manifestações da Beleza se comunica o Sentimento e se torna real a Santidade ?
Mesmo assim, as perguntas sempre estarão sem resposta.
Algumas são muito palpáveis e recorrentes no dia a dia.
Quando estamos diante de um Templo, nos perguntamos :
” O Que está aí ?”
” Quem Mora nesse lugar?”
” O Que está depositado ali nesse monumento?”
” Porque construímos esse tipo de Monumento ?”
“Porque precisamos acreditar numa Obra Divina para a qual somos convocados a colaborar ?”
Chegamos à percepção de que a crença pode ser virtuosa e nobre, mas não é tão grandiosa quanto o Sentimento.
Essa é a finalidade positiva da Arquitetura e das Artes sacras:
Funcionarem com gatilhos para a eclosão do Sentimento.
A crença pura e simples, desprovida do Sentimento, é uma mera elaboração do raciocínio.
Eu diria mais : o Sentimento é basal. A crença é acessória.
A crença é um Ornamento da Fé.
A Religião é um edifício que se ergue sobre a Crença.
Onde eu pretendia chegar com este “papo todo” de final de ano é que :
Vamos nos alegrar, porque a Boa Nova, a Mensagem tantas vezes anunciada, por todas as vertentes da Fé, seria esta :
O Sentimento Espiritual está ao alcance de todos.
Que cada um se dê ao direito de, através do Sentimento Espiritual, fazer o seu Deus sorrir, porque o que Ele MAIS ALMEJA de cada um é o seu Sentimento.
(Interessante o verbo que usei aqui, “almejar” …)
Que cada um reconheça o seu Ser, e seja seu Guardião.
Feliz Natal, Feliz Ano Novo !