Olhar sobre 2023

Quero agradecer a 2023 por me permitir aprimorar a minha, a nossa presença neste mundo.
Às vezes um tempo pode nos parecer pouco realizador e de “baixa produtividade”, mas é uma percepção limitada por uma visão tendenciosa, viciosa, do construtivismo pragmático.
Nem todos os trechos de uma órbita são de alta velocidade, como os chamados periélios. Mas todos os trechos de uma trajetória são igualmente importantes.
Lembro de uma letra de uma canção , em que eu escrevi que “grandes revoluções acontecem lentamente, silenciosamente…”
Feliz 2024, com todos os desafios.
Há que ter coragem para ser humano.
Não é pouca coisa ser humano.
Todos os seres humanos, mesmo os que nos parecem equivocados, ou vivendo o que nos soa como uma existencia vazia e sem sentido.
Fecho os olhos para interiorizar profundamente, dentro do santuário que mora lá no meu interior sagrado…. essa benção para o mundo.
Porque é lá que o Universo é criado.
Que todos percebam essa Natureza Secreta em si mesmos. Não está em nenhum lugar especifico, porque está em toda parte, e especialmente dentro da Consciência Milagrosa.
Desejo, acima de tudo, respeito pela diversidade das pessoas, desejo convivência prazerosa aos diferentes, um lugar ao sol para que todos possam brilhar.
Desejo a tolerância para que todos possam sonhar, desejo as inspirações para que sejam superadas as limitações estruturais do pensamento e as armadilhas das sociedades humanas.
Vejamos quantos avanços nos alcançaram nos ultimos tempos, permitindo um tempo maior e uma qualidade melhor para nossas vidas, apesar da decadência estética que a humanidade tem apresentado de uma maneira geral, questionável.
Mas nem tudo está perdido.
Vamos que vamos .
Aos trancos e barrancos, de roldão, nesse forno crescente, nesse torvelinho inexorável de total insanidade eletrônica, nessa cultura de massas caricatamente horrorosa, enfim, sabe-se lá onde é que iremos parar… mas apesar de tudo, o que nos mantém amarrados uns aos outros talvez ainda seja o amor e a esperança, então Feliz 2024.